Havíamos decidido, eu e meu namorado, que do carnaval não passaria! Data limite porque já estava ficando chata essa história de não conseguirmos arranjar alguém para participar de uma brincadeira à três. Mas, será que não conseguíamos ou não queríamos, de fato? Porque um outro parceiro para gozar não é algo difícil de arranjar. Um search more guys no Grindr resolve isso fácil.
Fomos curtindo o carnaval com meus amigos e eu descobrindo que não tenho mais o pique imenso que antes era característico. Cansaço, preguiça e lugares com muita gente causando uma ojeriza tão grande e intensa que cheguei a me assustar com o mau-humor que ela pode provocar em mim. E com essas coisas, os dias foram passando (e eu bebendo). Nada havia acontecido, mas estávamos estagnados nesse objetivo.
Creio que até estagnados demais.
Quarta-feira de cinzas havia chegado e nada de acontecer algo, apenas em um determinado dia demos um beijo à três com um conhecido. Beijo à três, sabe? Tipo, acabei de me aceitar gay, estou na minha primeira festa com mais dois amigos e tomamos uma vodca barata quando acabamos dando um beijo triplo. Não conta. Então fomos à praia. O mar estava ótimo, o sol não. As pessoas, tenebrosas. Como não imaginei que, no dia da ressaca do carnaval, a praia estaria imunda e com pessoas tão belas quando as latas de refrigerante que esses porcos deixam na areia? Olha que eu fumo e, na praia, compro uma garrafa d'água só pra, depois de beber, usá-la como cinzeiro e jogar na lata do lixo no calçadão.
Mas eu e meu namorado estávamos animados, tivemos uma tarde ótima e saímos da praia. Saímos e esquecemos de pagar a barraca que alugamos! Estou olhando agora pra essa comanda aqui na frente e parece que ela tem o peso de um relógio roubado de alguma joalheria famosa.
Não conseguímos ninguém de interessante na praia. Iríamos voltar pra casa, já era noite, quando resolvemos ir à uma sauna gay que tem em Botafogo (que já fomos uma vez, mas na época nem era nossa intenção fazer uma brincadeira dessas. Até porque parecíamos um prato de alface pra um vegetariano faminto: nós, novos, a alface, eles, velhos, os famintos).
Havia caras muito bonitos, alguns normais e outros... bem, espero que sejam, pelo meno, legais. Ficamos de sunga, enrolados na toalha. Tomamos banho, tiramos o sal e a areia do corpo. Transitávamos em todos os espaços, nos beijávamos, acariciávamos e, vez ou outra, nos chupávamos na sala que tinha uma TV e ficava passando filme pornô. Muitos nem assistiam o filme para ficar se punhetando vendo a gente. E, pra assistir, tanto faz sua beleza: o que me importa é que você goze bastante no final. Olha! Um fetiche típico de leonino?
Como eu disse, transitávamos em todos os lugares. Isso acontecia tanto que já me enchia o saco e eu estava ficando entediado. Por que meu namorado não conseguia, apenas, parar numa sauna à vapor ou seca e curtir enquanto batíamos um papo? Agora eu tenho a resposta que na hora não me vinha à cabeça: porque lá não é lugar disso. Ninguém conversava com outros, só nós dois que nos falávamos.
Estava pronto para ir embora, quando, na tal sala que passava um pornô, resolvemos nos chupar sentados mais no fundo, ao lado de um menino que devia ter entre a minha idade e a do meu namorado. Bonitinho, corpo normal e sem nenhum pelo no corpo. Eu gosto de uns pelos, até, mas naquele lugar que tudo me remetia a sujeira e cheiro de porra, adorei o fato dele estar todo depilado.
Meu namorado me chupava com vontade e comecei a passar minha mão na perna dele que, logo em seguida, estava me chupando enquanto segurava o pau do meu namorado. O garoto ficava alternando o boquete em mim e no meu namorado sem deixar ninguém de fora. Nem sua mão e nem sua boca paravam. Achei que a cena de um cara chupando o pau do meu namorado iria me irritar profundamente a ponto de querer sair de perto e me emputecer com todos, mas não. A cena era outra: um cara nos chupando enquanto todo mundo nos assistia. Falei no ouvido desse menino: "Vamos para a cabine porque queremos te comer". Ele só assentiu com a cabeça e fomos.
A cabine estava um nojo. Suja e tinha muito cheiro de porra misturada com suor. Colocamos nossas toalhas na bancada acolchoada que tinha para ficarmos ali, já que as deixaríamos por lá mesmo e iríamos embora em seguida.
O sexo foi muito bom. O saldo é o de que usamos o menino. Eu e meu namorado fomos apenas ativos, não demos nenhum beijo nele e muito menos pegamos no pau pequeno e fino que o garoto tinha e ele estava muito bem com isso. Aliás, estava adorando isso. Tanto que, além do revezamento de comer a bunda linda que o passivo tinha, fizemos dupla penetração em três posições diferentes: numa eu deitado e meu namorado o comendo por cima, depois ao contrário e, por fim, eu e meu namorado com os paus juntos, deitados, e ele sentando e gemendo.
Gozamos na cara dele, ele gozou na própria barriga.
Saímos da cabine, tomamos uma chuveirada e voltamos pra casa completamente realizados. Não sei nem o nome do garoto, só sei que não usamos nem lubrificante: nossos paus entravam com muita facilidade no cu dele.
Confesso que, depois, vinham coisas à minha cabeça de "não vou gostar de lembrar do meu namorado comendo ele", mas esse tipo de pensamento já não está mais na minha cabeça, afinal, como eu disse: o passivo era muito bom no que estava fazendo. Bom o suficiente pra mostrar que, experiência, é não deixar ninguém de fora em nenhum momento.
E com isso fechamos nosso carnaval e nossa semana de comemoração de um ano de relacionamento.
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1) Esse layout vai mudar, assim como minha marca de cigarros!
2) Vocês teriam coragem ou já fizeram à 3 com o namorado da época?
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1) Esse layout vai mudar, assim como minha marca de cigarros!
2) Vocês teriam coragem ou já fizeram à 3 com o namorado da época?