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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Vontade de mais um - pt. final

Havíamos decidido, eu e meu namorado, que do carnaval não passaria! Data limite porque já estava ficando chata essa história de não conseguirmos arranjar alguém para participar de uma brincadeira à três. Mas, será que não conseguíamos ou não queríamos, de fato? Porque um outro parceiro para gozar não é algo difícil de arranjar. Um search more guys no Grindr resolve isso fácil.

Fomos curtindo o carnaval com meus amigos e eu descobrindo que não tenho mais o pique imenso que antes era característico. Cansaço, preguiça e lugares com muita gente causando uma ojeriza tão grande e intensa que cheguei a me assustar com o mau-humor que ela pode provocar em mim. E com essas coisas, os dias foram passando (e eu bebendo). Nada havia acontecido, mas estávamos estagnados nesse objetivo. 

Creio que até estagnados demais.

Quarta-feira de cinzas havia chegado e nada de acontecer algo, apenas em um determinado dia demos um beijo à três com um conhecido. Beijo à três, sabe? Tipo, acabei de me aceitar gay, estou na minha primeira festa com mais dois amigos e tomamos uma vodca barata quando acabamos dando um beijo triplo. Não conta. Então fomos à praia. O mar estava ótimo, o sol não. As pessoas, tenebrosas. Como não imaginei que, no dia da ressaca do carnaval, a praia estaria imunda e com pessoas tão belas quando as latas de refrigerante que esses porcos deixam na areia? Olha que eu fumo e, na praia, compro uma garrafa d'água só pra, depois de beber, usá-la como cinzeiro e jogar na lata do lixo no calçadão.

Mas eu e meu namorado estávamos animados, tivemos uma tarde ótima e saímos da praia. Saímos e esquecemos de pagar a barraca que alugamos! Estou olhando agora pra essa comanda aqui na frente e parece que ela tem o peso de um relógio roubado de alguma joalheria famosa.

Não conseguímos ninguém de interessante na praia. Iríamos voltar pra casa, já era noite, quando resolvemos ir à uma sauna gay que tem em Botafogo (que já fomos uma vez, mas na época nem era nossa intenção fazer uma brincadeira dessas. Até porque parecíamos um prato de alface pra um vegetariano faminto: nós, novos, a alface, eles, velhos, os famintos).

Havia caras muito bonitos, alguns normais e outros... bem, espero que sejam, pelo meno, legais. Ficamos de sunga, enrolados na toalha. Tomamos banho, tiramos o sal e a areia do corpo. Transitávamos em todos os espaços, nos beijávamos, acariciávamos e, vez ou outra, nos chupávamos na sala que tinha uma TV e ficava passando filme pornô. Muitos nem assistiam o filme para ficar se punhetando vendo a gente. E, pra assistir, tanto faz sua beleza: o que me importa é que você goze bastante no final. Olha! Um fetiche típico de leonino?

Como eu disse, transitávamos em todos os lugares. Isso acontecia tanto que já me enchia o saco e eu estava ficando entediado. Por que meu namorado não conseguia, apenas, parar numa sauna à vapor ou seca e curtir enquanto batíamos um papo? Agora eu tenho a resposta que na hora não me vinha à cabeça: porque lá não é lugar disso. Ninguém conversava com outros, só nós dois que nos falávamos.

Estava pronto para ir embora, quando, na tal sala que passava um pornô, resolvemos nos chupar sentados mais no fundo, ao lado de um menino que devia ter entre a minha idade e a do meu namorado. Bonitinho, corpo normal e sem nenhum pelo no corpo. Eu gosto de uns pelos, até, mas naquele lugar que tudo me remetia a sujeira e cheiro de porra, adorei o fato dele estar todo depilado.

Meu namorado me chupava com vontade e comecei a passar minha mão na perna dele que, logo em seguida, estava me chupando enquanto segurava o pau do meu namorado. O garoto ficava alternando o boquete em mim e no meu namorado sem deixar ninguém de fora. Nem sua mão e nem sua boca paravam. Achei que a cena de um cara chupando o pau do meu namorado iria me irritar profundamente a ponto de querer sair de perto e me emputecer com todos, mas não. A cena era outra: um cara nos chupando enquanto todo mundo nos assistia. Falei no ouvido desse menino: "Vamos para a cabine porque queremos te comer". Ele só assentiu com a cabeça e fomos.

A cabine estava um nojo. Suja e tinha muito cheiro de porra misturada com suor. Colocamos nossas toalhas na bancada acolchoada que tinha para ficarmos ali, já que as deixaríamos por lá mesmo e iríamos embora em seguida.

O sexo foi muito bom. O saldo é o de que usamos o menino. Eu e meu namorado fomos apenas ativos, não demos nenhum beijo nele e muito menos pegamos no pau pequeno e fino que o garoto tinha e ele estava muito bem com isso. Aliás, estava adorando isso. Tanto que, além do revezamento de comer a bunda linda que o passivo tinha, fizemos dupla penetração em três posições diferentes: numa eu deitado e meu namorado o comendo por cima, depois ao contrário e, por fim, eu e meu namorado com os paus juntos, deitados, e ele sentando e gemendo.

Gozamos na cara dele, ele gozou na própria barriga.

Saímos da cabine, tomamos uma chuveirada e voltamos pra casa completamente realizados. Não sei nem o nome do garoto, só sei que não usamos nem lubrificante: nossos paus entravam com muita facilidade no cu dele.

Confesso que, depois, vinham coisas à minha cabeça de "não vou gostar de lembrar do meu namorado comendo ele", mas esse tipo de pensamento já não está mais na minha cabeça, afinal, como eu disse: o passivo era muito bom no que estava fazendo. Bom o suficiente pra mostrar que, experiência, é não deixar ninguém de fora em nenhum momento.

E com isso fechamos nosso carnaval e nossa semana de comemoração de um ano de relacionamento.

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1) Esse layout vai mudar, assim como minha marca de cigarros!
2) Vocês teriam coragem ou já fizeram à 3 com o namorado da época?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

BBB, o programa de gente idiota?

Nunca escondi de ninguém que adoro Big Brother; e como tudo que adoro, me sinto na obrigação de procurar me informar mais sobre aquilo. Porém, além disso, eu sei que este é um programa manipulado e que Boninho decide qualquer coisa sem respeitar a vontade do público ou enganando o telespectador.

"porque eu quero! bjs"
Mas dizem que é um programa de TV feito por pessoas burras e voltado para um público de intelecto igual. Não vou dizer que a maioria dos telespectadores do Big Brother Brasil seja a mais culta, vide blogs como o da Dona Lupa (Pelo amor de Deus, né? A senhora gastou 70 mil reais contratando uma empresa de telemarketing pra, em uma edição passada, fazer um participante ganhar o programa!).

Recebi unfollow no Twitter por causa do BBB, dos meus comentários. Recebi o unfollow de um rapaz que só faz postagens iguais a de todos os outros e reclama das minhas seguirem a maré de TV comentada na internet.



Resolvi, então, fazer uma rápida análise do que é o BBB pra provar que não só de pessoas que votam em reality show como se fosse resolver as mazelas sociais é feito o público desse programa!

Vamos começar falando do início: o programa pode até ser inspirado no livro 1984, do Orwell, mas é totalmente contrário a ele por ser um programa que não é, em nenhuma instância, invasivo. Ele é evasivo. Já citei isso uma vez num texto sobre autoria. Não estamos interessados, de fato, no cotidiano dos participantes, por isso a compilação do programa exibido na TV aberta é de apenas as polêmicas que moldam o personagem que cada um irá representar no show. Assistimos o Pay Per View não para vê-los escovando os dentes, mas para sermos os primeiros a presenciar uma discussão ou uma alegação que possa nos fazer ganhar uns bons RTs no Twitter por termos sidos os primeiros a expô-la (tal como a história do Dhomini ter arrancado a machadadas os dentes de um cachorro).

Fique registrado que nem entrarei no mérito de produzir conteúdo / ser o primeiro a achar algum conteúdo e isso fazer parecer que ele é nosso (quem nunca viu briga de "eu achei isso primeiro no YouTube! Me dê os créditos!"??).

A privacidade do BBB se evade e acaba por exibir a vida de ninguém. E é esse ninguém que nos interessa, que faz podermos amar e odiar quem está concorrendo ao prêmio final. Porque se fosse a vida de alguém, a dali de dentro, não poderíamos ter os sentimentos íntimos de torcedor porque teríamos que conhecer, antes de tudo, aquelas pessoas. E não as conhecemos! Engana-se o telespectador que acha que conhece um participante porque o viu, todos os dias, na televisão. Você não o conhece. Você conhece o que a câmera permitiu que mostrasse e, além disso, o que ele decidiu abrir para os votantes de casa. Essa obsessão pela vida privada que temos hoje em dia confirma isso: a vida privada interessante é aquela que não é a literal, é a que tem tempo pra acabar e horário pra exibir-se.

Portanto, o Ninguém é a vida impessoal e comum a todas as vidas particulares. Esse é o brilho do Big Brother. Ele não mostra embates sociais dentro do programa mas, sim, fora dele: a disputa entre pobres e ricos, entre homossexuais e heterossexuais e periguetes e recatadas dentro do espaço que se passa o programa é apenas o motivador das discussões e análises que podem ser feitas do Brasil que torce por um ou outro lado, pois apenas aqui fora todo mundo é alguém, lá dentro, não.

E se não curte o programa, não dê unfollow, dê um filtro.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

YouPix Rio!


Ontem foi o último dia do YouPix Rio e eu estava lá pra ver algumas palestras com assuntos que me interessavam. Pra quem não sabe, esse evento é para se discutir a cultura da internet, desde LOLs até assuntos sérios, com gente de diversas áreas. "Onde a internet se encontra fora da internet".

Fui com meu namorado, meu amigo e o namorado dele. Ao chegar, meu amigo foi ao banheiro trocar de camisa e voltou dizendo que viu pegação. Normal, né, gente?! A internet é feita pelos gays! (Pelo menos a parte legal é feita pelos gays... Os héteros ficam na Deep Weeb)

Estava um calor desgraçado (38ºC!!!) e o Espaço Ação Cidadania não tinha ar condicionado e nem internet wi-fi! Ok, evento sobre internet sem acesso a internet...

Foto minha no telão depois de descobrir que, além de
falta de internet eu teria que sentar no chão?
Rosana fez uma retrospectiva do que houve na internet em 2012 e depois participaria de um debate sobre o Ctrl C + Ctrl V de cada dia, ou seja: kibe.

Só porque ela é linda e inteligente demais
Cara de tensão de muitos na plateia que acham
que kibar uma piadinha do Twitter ~tá de boa~

Então demos umas voltas, gays nervosíssimas, meninas simpáticas e pessoas que estavam vestidas como se aquilo fosse um evento mangá (não sei por que, em todo caso...). Encontrei o Carlos, um amigo, que estava indo dar uma palestra sobre o seu blog, Um sábado qualquer (recomendo, pois é incrível). Fiquei feliz de vê-lo bem, já que nos afastamos por causa de compromissos diferentes, e que seu blog está fazendo um super sucesso. Vi que ele lançou um livro!

Depois disso foi só alegria, pois começaram a falar minha língua e distribuíram CERVEJAS!!

Aqui
Aí, apareceu o Marcelo Arantes, alguém se lembra dele? Não??? Clica no nome dele ali e não perca essa memória. Fui perto dele e perguntei: "Posso tirar uma foto com você? Não tenho nenhuma foto com subcelebridade". Ele começou a rir (que bom, pois fiquei com medo dele gritar "SEGURANÇAS!!") e falou "Você venceu o #DesafioSubCelebridade agora". Depois reclamou que tava todo suado, então, não reparem.

Me perdoe meu namorado e pessoas que só curtem
saradões, mas Marcelo é um ursinho que eu pegaria
Bebi cervejas felicíssimo, mas ninguém, no final das contas, mostrou os mamilos no meio do evento. Nem uma sapatão ativa que olhava pra mim pensando que eu era mulher. Então que fomos pra fora do lugar pois estava quentíssimo e todas as palestras tinham acabado - e já havíamos bebido o suficiente. Mas sabe quando você pensa "e melhor eu ir embora" e acontece algo que você se envergonha? Então...

"Sou fã de Crepúsculo"
Depois disso fui beber num bar mesmo...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O show da Valesca versão linkada

Resolvi escrever esse post colocando link de referência para tudo que poderia ser uma palavra-chave. Vamos ver o quão colorida e com quantas referências externas é montada a minha história:

Fui no show da Valesca Popozuda na minha faculdade, numa festa à fantasia chamada Capitulinas. Eu, muito pouco criativo aproveitei a maquiagem que sabia fazer de zumbi e fui, já que não tinha nada melhor na cabeça para puxar de ideia.
Não sei de quem é o óculos e nem a orelha do Mickey,
de resto sou eu, creio assim.

A festa era com bebida liberada, começava às 16h e terminava só Deus sabia quando. Vários amigos meus que não via há séculos estavam lá e outros do grupo Diversidade da Universidade do Brasil - UFRJ (D-DUB), do Facebook. Meu namorado só chegaria bem depois, então tratei de ir me aquecendo (enchendo a cara) pra poder aturar aquele bando de música que eu não conhecia de boate hétero (e quando eu conhecia a música, era velha).

Valesca entrou no palco. Confusão total, empurra-empurra generalizado. Todos queriam vê-la. Fui me metendo, entrando e de repente: PÁ!, TAVA NA GRADE. Vi a Valesca de pertinho!! Não tenho ela na minha playlist, mas que é engraçada, isso é!
Dancei até o chão. Meu olho é azul natural sem estrabismo.
Os seguranças começaram a empurrar a grade e serem bastante rudes, quando a confusão já havia parado e o pessoal estava só dançando! Disse que não havia necessidade daquilo, então ele foi e deu o maior empurrão na grade, machucando a mim e uma menina do meu lado, enquanto me encarava. Saquei o celular para filmá-lo fazendo isso novamente. Então, o segurança veio pra cima de mim.


Meu namorado me puxou dali, estava sóbrio e não suportando o funk louco que tocava. Eu, animadíssimo.

Fomos ao banheiro, ele parou próximo a entrada enquanto eu usava para falar ao celular. O segurança veio tirar satisfação com ele, dizendo que ele não poderia ficar ali. Bêbado, vi aquilo e fui logo defendê-lo! Começamos um bate-boca, veio outro segurança para nos intimidar. Acabou que fui mijar e fomos expulsos dali. Resolvemos sair da festa. Não passava nenhum ônibus. Simples assim.
Começamos, eu e meu namorado, uma discussão por causa disso que não estenderei, mas ela se agravou quando minha mãe ligou e minha família toda se envolveu.
Peguei um táxi pra ir pra casa. Mais discussão.
Em suma, a festa foi horrível porque o final todo ferrou o início. Saí de lá puto, mas a Valesca segurou minha mão e dançou até o chão na minha frente com aquela bunda gigante e sem celulite.

sábado, 3 de novembro de 2012

Vontade de mais um - pt. 2

Eu já tinha contado sobre a curiosidade/vontade que eu e meu namorado temos (Aliás, quero até agradecer ao Bruno Cavalcante pelo convite POR MOTIVOS DE: BELEZA & SAFADEZA). Fazemos parte de um grupo gay do Facebook, mas nada de putaria - mesmo que o menino tenha sugerido para todos irem numa suruba num barco e eu ficar repensando sobre o que acontecia na Arca De Noé, já que tava tudo alagado mesmo. Mas essa não é a questão, mesmo que pudesse ser. Saímos pra Cantareira, sentar num barzinho, e marcamos com algumas pessoas desse grupo, para conhecê-los. Pessoas animadas e legais, mesmo.

Eu sou odiado no grupo por muitos, porque participei, arranjei briga com todos, saí, voltei e agora me odeiam veladamente. Nada fora do costume, uma vez que você se cerca de pessoas que pensa que ter uma ideia divergente é um ataque pessoal.

Conversa vai, conversa vem (tal como as cervejas), nos interessamos por um menino que chamarei de CU (brinks. Chamarei de MU). Mas ficou só no interesse, a noite foi divertida e voltei pra casa sem saber como. Dia seguinte acordei e estava um sol lindo, melhor ideia era praia! Chamamos o pessoal e, de repente, o universo parecia conspirar para colocarmos nosso plano em ação quando todos cancelaram e apenas o MU aceitou ir comigo e meu namorado. Melhor, porque ainda poderíamos ver o corpo dele. E vimos o corpo. Gostosinho, saradinho sem exagero, pelinhos, pouco volume na sunga.




Poucas cervejas dessa vez, mas marcamos para nos encontrarmos de novo, mais a noite ainda naquele dia, na Cantareira novamente. Cervejas, né, gente?

MU aceitou, mas disse que tinha que passar em casa pra tomar um banho. Durante as conversas na praia não ficou claro o que ele pensaria caso o convidássemos pro sexo a 3 e não queríamos nos queimar num grupo em que a fofoca explodiria. Aliás, por conta disso nem devíamos ter tido a ideia de foder com ele (foder com ele e não foder ele. Minto. Foder ele também, e com ele, e ele foder a gente... Vocês entenderam). Começamos a achar que ele toparia quando nos convidou para passar na casa dele para, também, tomarmos um banho. Nos convidou, depois falou que tinha feito um estrogonofe ótimo e queria que fossemos lá para, além do banho, experimentarmos. Uau! Será que de repente ele se tocou que queríamos foder com ele? (ou foder ele, ou ele foder a gente... mesma problemática de antes)

Eis que ele começa a falar: "Minha irmã está em casa", "Não podem dar pinta", "Vamos ser rápidos lá   e sairmos logo", "Acho que não irei pra Cantareira depois porque tô cansado", "Não ultrapassem a porta da cozinha porque não podemos levar bichos pra sala" (tá, esse último é mentira). OU SEJA: Ele estava dando pra trás (e infelizmente nem eu e nem meu namorado estávamos atrás dele). Um saco, um garoto muito novo e de repente eu e meu namorado nos vimos como os lobos maus querendo comer a chapeuzinho. Decidimos nem parar lá, ir direto pra Cantareira. No caminho, depois dele saltar, começamos a confabular (sdds usar essa palavra em textos do colégio) sobre o quanto ele era chato. E de repente ele virou alguém insuportável para nós. Mas ele não é insuportável, mesmo que seja mais legal quando bêbado.

Aí, ele apareceu no bar, ele não bebeu, não transou com a gente, não sabe dessa nossa expectativa e meu amigo, que também falou dele estar ficando chato, o embebedou e o pegou.

E qual a lição da história de hoje?: Não ache que você vai transar com um menino saradinho sem volume de piroca na sunga que conheceu ontem só porque ele te chamou pra comer um estrogonofe. Às vezes falta o ingrediente mágico pra isso acontecer (além do local, claro!): álcool na veia dele.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Contornos de BH

Foram poucos dias que valeram a pena! BH é meu segundo lar, uma das poucas cidades que me cativou a ponto de querer largar meus costumes cariocas e me mandar pra lá. Sempre achei os mineiros corteses, bonitões e receptivos. Engraçado que aqui em casa não há muitos fãs por experiências que foram vividas, mas eu remo contra essa maré.

Conheci pessoas incríveis lá e, claro, matei saudade do meu mais que querido Foxx, que defendeu o doutorado dele e enfrentou uma banca que fez eu repensar meus culhões para conseguir um dia estar ali, sendo julgado por vaidosos.

Internet é uma coisa que não dá mais para vivermos sem, esse é o mundo de hoje. Como não se vive sem energia elétrica, não se vive sem internet. Hábitos que se incluíram no nosso cotidiano mesmo. Fico muito feliz por poder dar check ins nos lugares que eu estava, dizendo o que fazia. É uma maneira fácil da minha mãe não ficar pedindo pra eu perder horas ligando e contando. Também é uma maneira bacana de brincar do jogo da inveja que o Facebook fez as regras, com seus amigos. Funciona assim: Você dá check in num lugar novo, numa viagem por exemplo. Seus amigos curtem com a ideia, no inconsciente, de que você está numa situação melhor do que a dele, que não viajou e tem uma pontinha de inveja por você ter ido curtir novas experiências. Ou então você só ter fotos sorrindo, em momentos maravilhosos. É só uma disputa de quem é mais feliz e eu não estou nem aí se você acha isso certo ou errado.

Até houveram fotos do celular melhores que as da câmera, mas nenhuma foto foi melhor do que as tiradas depois do bar, enquanto ficávamos horas esperando o ônibus e corríamos na praça, dançávamos. Tinha música, tinha cerveja e gente que estava disposta a rir. Todos se beijaram voltando pra casa. Era só amor, não sacanagem. Era Belo Horizonte.

bitches, i'm fabulous

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Não foi teletransporte

SMSs enviadas para meu namorado ontem, bêbado, explicando o ocorrido:

meu amigo pegou um garoto de sapatênis. cheguei, tô deitado. tava no terminal e um bêbado peidou do meu lado e os viados do outro lado jogaram a culpa em mim


aí atendi o cel fingindo que tava falando com rod dizendo "amigo odeio pobr nao sei pegar ônibus. peidaram aqui e quase vomitei"


aí todos q jogaram a culpa em mim começaram a me vaiar pelo q eu disse no cel com rod. mas era pra eles me ouvirem


aí como n passava bus, dps de toda a confusao que armei por causa do bêbado peidorreiro q os outros achavam q era eu, peguei um táxi e vim pra casa


e eu bêbado, antes de entrar no táxi, ainda falei: isso tudo fede igual ao cartão de ônibus que vcs têm


foi um horror. o cara peidava e antes de desmaiar ficou tentando me obrigar a comer amendoim


E foi assim que eu descobri como acordei pelado na minha cama. Só não lembro de táxi nenhum...
Diga "não" ao preconceito social... a não ser (?) que te caluniem com coisas escatológicas

(Estou indo pra BH amanhã. Vamos beber por lá?)

sábado, 15 de setembro de 2012

Telefonema para o outro

Aprendi que para manter amizades você deve aceitar o outro. Aceitar que aquela pessoa mais querida de todas vai falhar algum dia com você - e provavelmente num momento que você mais precisar dela.
Todos são assim, sem exceção. Isso acontece porque ninguém vive pra você. Se nem sua mãe vive para você, aceite que nem seu namorado ou seu melhor amigo vivem pra você também.

Isso pode parecer um post radical, parecer que sou uma pessoa com pensamento derrotista, mas pelo contrário. Só encaro as coisas como as coisas são. Se houver surpresas positivas, ótimo! Se não, a vida segue o seu curso.

Claro que há erros que são incontestáveis (para aquele momento ou que te darão rancores para serem guardados por toda a vida), mas são avaliados e classificados como tal de acordo com cada um e com quem errou. Parece meio abstrato lidar com as pessoas e tentar ajudar outras que se magoaram com amigos/familiares/namorados fazendo-as entender que isso acontece e é normal. É comum seu amigo entender o que você quer dizer de forma diferente e achar que é um ataque pessoal, é comum levar bolo, é comum que esqueçam de ligar, é comum que as piadas ofendam sem-querer. O erro é normal sempre e sem limites de chances.

Recentemente um amigo meu parou de falar comigo. Simplesmente parou. Ele saiu de um relacionamento de sete anos que manteve com um cara que faz parte do núcleo de pessoas que, em qualquer circunstância, eu quero longe. Longe porque tudo o que esse tipo de gente faz é contra o que eu quero para o meu entorno. 

Nos distanciamos do outro quando ele não representa mais o adequado para o nosso ambiente.
Será que sou inadequado para o ambiente desse meu amigo, então?
Pode ser que ele apenas esteja dando um tempo para si mesmo. Ele não tem um grupo de amigos muito extenso porque as pessoas se afastavam por causa do ex namorado dele e também por escolha dele, por seleção dele de quem lhe era interessante.

Eu fazia parte, antes, do grupo que ele não achava interessante, imagino. Pois não éramos amigos. Nos conhecemos há anos, mas uma amizade fomos começar a construir no início desse ano (porque ele não estava mais com o ex e porque devo ter começado a parecer interessante para ser amigo dele). Uma amizade incrível, devo acrescentar. Uma amizade que às vezes até cansava, mas era incrível mesmo. Acontece que ele parou de falar comigo sem nem haver discussão. Acontece que não estamos nos falando porque não liguei pra ele. Estava recebendo uma amiga aqui em casa e não podia falar no momento. Fiquei de ligar ainda àquela noite, mas esqueci.
Recebi uma mensagem, dia seguinte, dizendo o quão insensível eu era por não falar com ele num momento em que ele dizia precisar do meu carinho. Eu só esqueci de ligar e ele não me atende ou retorna SMS desde então.

Não estou julgando os motivos dele para agir assim comigo, para guardar esse rancor, mas posso dizer que é complicado lidar com o outro quando não se aceitam falhas. É difícil lidar com ele como é difícil lidar comigo. Penso que seria mais fácil, para ele, aceitar esse meu pequeno deslize. Mas aí sou eu pensando, e eu pensando, penso que o deslize é pequeno.

Talvez o meu erro, para ele, esteja na categoria dos imperdoáveis que geram rancor e talvez esquecer de retornar uma ligação possa terminar uma amizade. 
Se for assim, é um erro normal. Tão normal quanto a perfeição de quem nunca esqueceu de ligar de volta.

Foto tirada pelo meu amigo, do celular

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Lá em Floripa

Dia 21 de julho, como havia comentado, fui pra Florianópolis. Foi uma viagem incrível! Principalmente quando você encontra seu amigo blogayro lá, Sérgio, e vê que é muito auto-suficiente.

Muito sinceramente, achei que não fosse sobreviver. Sou filho-de-mamãe-gato-garoto-money-success-fame-glamour, e viajei com 300 reais na conta e um saco de dormir. Fiquei 10 dias por lá, mas mandei e-mail pro meu trabalho falando que ficaria apenas uma semana.

Pra quê muita roupa se posso andar nuwa?

Sim. 10 dias com 300 reais, bêbado todos os dias, alguns sem comer, dormi no chão apenas um dia [acordei com a garganta fodida e fui dormir na cama dos outros porque prostituição pode ser para além-dinheiro: às vezes você só precisa de calor, conchinha e uma menina de seis nus te abraçando numa noite de  9°C.].

Fui com pessoas da faculdade. Só conhecia uma menina e mesmo assim não tinha certeza da ida dela.
As 16 horas de ida foram um inferno. A garota sentada à minha frente com a janela aberta, um vento congelante, eu e a menina que eu conhecia irritadíssimos. A necessidade une pessoas e após dividir com ela um casaco-acolchoado que atacou de cobertor, vi que eu e aquela menina-fancha que apenas conhecia nos tornaríamos grandes amigos.

Unidas e travestidas
Chegando lá, a UFSC [não esquecerei a localização de vocês, pois pretendo enviar uma cartinha com antraz - sdds medo de abrir contas por motivos de conter antraz] nos cedeu um lugar lindo para nos hospedarmos, só que não. Vidros quebrados, chão imundo, tudo pichado num prédio abandonado com baratas que saíam do ralo. Todos fizemos uma ~vakinha e compramos produtos de limpeza.

Sempre sensato, fui ao mercado comprar o que eu precisava pra sobreviver, já que meu limite de gastos era curto.

Dane-se a comida, tinha 10 dias para cervejas e cigarros
A UFSC ofereceu almoço. Café da manhã e jantar? Nunca vi, mas disseram que havia também. Havia pro café um pão e um pedaço de queijo. Apenas. Meu amigo perguntou "onde pego o suco?" e a menina respondeu "não estamos vendendo suco" e ele "QUIRIDA????????????? VENDER????????". Se é mito ou verdade não sei, a ressaca nunca me deixou acordar no horário do café.

Todas as noites fazia-se FRIO PRA CARALHO festas regionais. Na vez do Rio de Janeiro organizamos show ao vivo de samba e um grande baile funk!

Levando cultura do RJ pra SC: Vodka rachada com a galera
antes da festa pra entrar bêbado e gastar menos lá dentro
As pessoas ficaram assustadas com as letras dos funks que colocamos, os moradores reclamaram e chamaram a polícia. Bem Rio, mesmo: funk sendo tratado na secretaria de segurança pública, não na de cultura.

Como havia dito, no primeiro dia dormi no chão, no meu saco de dormir que não me protegeu do frio e eu acordei com a garganta inflamada. Dia seguinte mudei essa história, virei esse jogo, virei Sailor Moon: fiz amizades pra dormir em barracas alheias e colchões de sapatões-amigas e héteros ~~moderninhos~~.

Dormindo e rezando pra acordar e ter comida ou cerveja
Conheci gente de quase todo o Brasil. Gente que gostaria que viesse aqui pro Rio e que eu fosse pros seus respectivos estados pra rirmos como rimos lá. Brasília, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pará, Minas...

Centro da cidade mais limpo que meu quarto
Hétero tentando me converter romanticamente
Sérgio me aturando bêbado
A volta foi maravilhosa: Greve dos Caminhoneiros. Se demoramos 16 horas pra chegar, para voltar foram 31 horas! Dessas 31 horas, 10 delas ficamos parados, no meio do mato, sem comida, água e uma privada fedorenta. O mais gordinho do ônibus já estava se escondendo, pois entramos no modo sobrevivência e alguém deveria virar comida.

Tudo parado, sem comida e água, mas sorrindo
pra mostrar pra mamãe que tô vivo
Até as paradas de ônibus os caminhoneiros fecharam e não tínhamos nada. Quando uma menina já estava passando mal, um caminhoneiro ficou com pena da'gente e começou a jogar laranjas do seu carregamento para a gente. Ok, como descascá-las? Ninguém tinha faca. EIS QUE me lembro que como toda boa travesti da Lapa, viajei com meu canivete! Felicidade ao comer a melhor laranja da minha vida! "Uma chupada e passa pro próximo, galera".
Tinham uns mais gulosudos que davam mais de uma chupada.
Passamos da parte tensa e fechada, com caminhoneiros com facões na mão impedindo ida às paradas de beira-de-estrada e achamos uma livre.

Feliz por ter onde ir ao banheiro e pagar R$7,00 na garrafa d'água
E assim voltei de Florianópolis. Uma cidade lindinha demais, gostosinha demais, calminha demais, normalzinha demais, mas com lembranças grandiosas demais!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Se fosse aconselhar uma amiga


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Estou indo à Natal amanhã dar um beijão no meu querido Foxx então, já sabem: se comportem!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Noite de quarta

Estava eu, quarta-feira a noite, cansado, entediado, tendo que estudar para uma prova que seria dia seguinte e com vontade de sair. Eis que todos no meu Twitter e Facebook começam a falar que teria show da Banda Uó, em Copacabana, na Fosfobox. Disse que não iria, mas estava com vontade. Faltando dez minutos para meu amigo sair, resolvi ir, me arrumei o mais rápido que pude e fomos.
Estávamos no ponto de ônibus, em Niterói, quando passam dois hippies com sotaque estranho e mochila gigante nas costas perguntando qual era a direção para se chegar em Cabo Frio. Dissemos, e eles se viraram e foram. A gente gritou-os "Ei! Mas não dá pra ir andando, não!! É muito longe!", um deles respondeu "São quantos quilômetros?", respondemos "Não sei! Mas muitos, com certeza!" e ele sentenciou "Ah!, vamos indo mesmo assim". Ficamos parados, pensando nos dois loucos indo 22hs para Cabo Frio a pé! Olha o trajeto aqui.

Chegamos na Fosfobox! Tudo lindeza, cervejinha antes de entrar, o MUNDO HIPSTER no lugar. Todos lindos só que ao contrário. Mas por mim tanto fazia, saí de casa com vontade de dançar e não pensava em ficar com ninguém mesmo, queria só rir e tomar uma cervejinha!

A fila estava insuportavelmente imensa. Meu amigo Alexandre arranjou uma garrafa de martini e tudo ficou bem (?). Encontrei um amigo na frente e entrei (sei que isso é errado). Lá dentro o show foi ótimo! Engraçado, dançante e todo mundo cantando, principalmente essa:
Depois teve o DJ Diplo (pra quem não conhece, deixo esse e esse links, além de um dos trabalhos famosos dele: esse) tocando funks, fazendo funks com todas as músicas do mundo (inclusive a do Rei Leão), e eletrônica. E, acreditem, ele é maravilhoso! Quero na minha festa de debutante, quando eu fizer 15 anos.
Então estávamos eu, Alexandre e outro amigo nosso dançando funk e um menino bonitinho me olha. Não retribuí porque queria dançar até nunca acabar. Ele vem, me pega pelo braço e me leva pra parede. Tá, fiquei com ele. Não estava nos meus planos ficar com alguém, mas ¯\_(ツ)_/¯
Não perguntei o nome dele, nem ele o meu. Depois do beijo ele foi embora. Continuamos dançando, eu e meus amigos. Conheci o @diboua, que é muito legal e estava não muito sóbrio. Re-vi uns amigos, conheci outras pessoas. Foi uma noite ótima!


Então eu estava dançando com meus amigos, um menino apareceu, sem falar nada, e dançava esfregando a bunda no meu pau. Eu deixei. Achei super bizarra aquela situação, mas deixei e ficava rindo. Meus amigos rindo. E o garoto devia achar MESMO que estava num baile funk sem-sem calcinha. O garoto descia até o chão, rebolava sem parar e eu pensando "gente, ele tá me bulinado, querendo meu corpinho sécsi com -30% de gordura e massa muscular"


Então o @diboua apareceu, dançou um pouquinho e disse que estava indo embora.Estava me despedindo dele, mas o tal menino que eu havia dado um beijo apareceu do meu lado, me puxou pelo braço e me tirou dali. Fomos pra um canto. Nos beijávamos muito, mãos e tudo mais. Eu botava a mão na bunda dele, ele tirava e colocava na minha, eu tirava e colocava na dele. Ele deixava, ai depois trocava. Então, depois de muito nessa confusão de quem é o gostosão aqui?? onde cada mão ficaria, me perguntou: "O que você quer?", respondi "Saber seu nome". E então conversamos um pouco.. e descobri que ele tem o mesmo nome que eu, faz o mesmo curso que eu (só que na UERJ), está no mesmo período e tem a mesma idade também. FIQUEI COMIGO MESMO?
Então nos beijávamos e era tudo bonito. Até que ele começou com "Vamos no banheiro?", eu "Não", ele "vamos!", eu "Não, cara.", ele "Poxa, vamos!", eu "Você tá passando mal? Apertado pra mijar? Porque se não for isso, eu não te acompanharei até a porta. Eu já disse que não, cara!". Então ele parou. Depois de um tempo voltou: "Tá a fim de ir lá pra casa?", eu "Cara, eu até iria, mas tô com meus amigos aqui e não vou abandoná-los", ele "Vamos, cara!", eu "Olha, deixa pra outro dia. Já me deu seu telefone, marcamos algo, hoje não", ele "Vamos", eu "Não", ele "Vamos!!", eu "Assim, você tá disposto a ficar nesse looping eterno a noite toda? Você me chamando pra transar e eu recusando. Porque, assim, não vai rolar, cara. Sério, entenda! Não vou transar aqui, no banheiro e não posso abandonar meus amigos pra ir à sua casa!".
Ele riu e parou. Continuamos ficando. Ele foi embora e, depois de um tempo, a festa cansou e também fomos.
Muitas piadinhas, caminho de volta, dormi duas horas de quarta pra quinta-feira, acordei e fiz prova da faculdade.
Foi uma noite que podia não acabar tamanha lindeza!
E notícias: planejo minha ida à Natal em fevereiro, dia 1, e mudei o layout do blog. Gostaram?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A pessoa não é una persona (nem outra)

A vida é muito engraçada. E dá voltas. Convenhamos que essas são afirmações clichês e verídicas.

Não estou mais namorando. A decisão dele que era dar "um tempo", agora é o tempo todo. Não digo isso como reflexo nostálgico do sentimento expresso no post anterior mas, sim, na condição de solteiro que estou.

Curioso como me senti um lixo nesse término e no processo de aceitar a nova condição. Falar "processo" faz parecer que durou muito tempo, mas sou forte. E durou pouco tempo. Pouco o suficiente para me ver em situações que não condizem com quem sou. Agi sem amor-próprio, implorei por uma segunda chance, aceitaria qualquer proposta que ele fizesse. Sim, ele. Hoje para mim ele não é mais que um pronome que, brevemente, se tornará outro pronome, o demonstrativo "aquele".

Ele terminou comigo dizendo que "me via como amigo", depois de seis meses de namoro. Dia seguinte saí, parei numa festa com os amigos dele em que, na ocasião, achava que eram meus também. No período do "tempo antes do término" (a duas semanas atrás, de domingo à quinta) sofri muito, de forma física e fazendo parte de toda aquela passionalidade aflorada própria dos adolescentes. Sexta, já com a resposta definitiva, me encontrava ainda triste, mas saí. Na tal festa extravasei/exorcizei toda a minha rejeição nos braços, beijos e apalpões de homens que me desejaram por uma noite. Saí de lá não me sentindo bem, mas com a sensação de que outras coisas estavam por vir e que ainda posso algo (e pude! Na rua gritaram meu nome, após a festa, olhei pra trás e fui agarrado na Lapa de manhã com um beijo sôfrego seguido de "estou meses sem te ver e é impressionante como você está mais lindo!"). Dia seguinte ligações já tinham sido feitas para ele contando sobre minha noite, sobre eu sair com os "amigos dele, não meus". Isso ficou claro na ligação porém, se confirmaria numa festa posterior em que, verbalmente, ele deixaria claro logo após beijar um cara na minha frente e de ficar comemorando no twitter sobre beijo quádruplo, duplo, triplo, suruba e sexo. Já sabia que dia anterior, também por uma ligação, de que ele havia feito pegação. Não criei caso, não foi na minha frente no momento, fiquei sabendo por terceiros.

Voltemos ao período em que ele pediu um "tempo" e em troca pedi que não esfregasse nada na minha cara por enquanto, para que eu pudesse superar pois, afinal, seríamos amigos.

Ele não se deu ao trabalho de me respeitar em nenhum momento e vi que, de fato, ele não terminou comigo porque "me vê como um amigo". Um amigo entende o outro, se preocupa. Ele não se importou. Na festa em que nos encontramos, além de beijar outro cara na minha frente e pedir "desculpa" com postura de quem está certo (e estava, né? Por que se importar com quem você teve uma história?), mandou que eu "me retirasse do espaço que era dele e dos amigos dele".

Hoje estou bem, ótimo, na verdade. Mesmo vendo foto de quando namorávamos com ele beijando outro em alguma festa e ficar sabendo de outras histórias mais. Até ontem, quando descobri que ele me traía, guardava com carinho nossos momentos de intimidade. Agora, passou. Ontem ri com as histórias, hoje, com ele já tendo me deletado de sua vida virtual e estando apaixonado por um amor de viagem, percebo que sua passagem na minha vida não serviu para encher minha caixa de boas lembranças, mas sim para me fazer aprender que juras de amor não valem muito para adolescentes de boate. Mesmo que o adolescente tenha 24 anos.

Se repudiarei boates e evitarei encontrá-lo? Minha resposta é uma pergunta: Qual a próxima festa?
(Seguida de um possível "posso levar alguém?". Mas sobre isso, conto depois rs)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um ensaio que havia escrito e vi acontecer

Alguns mais, outros menos, mas o sentimento geral é o de ciúme. Sentimos - e uso primeira pessoa com bastante propriedade, acedite - ciúme do que zelamos, prezamos, mas, acima de disso, amamos.

É saudável, acredite, sentir ciúme em relacionamentos. Vou me ater aos relacionamentos. É uma demonstração do gostar. Digo mais: sendo o amor o iluminador da ideia de ver o outro como peça necessária para a construção de uma unidade - a unidade perfeita, não mais dois amantes, mas o amor uno - vemos que isso esbarra no campo físico, na impossibilidade da entrega absoluta dos amantes, já que essa entrega implicaria na destruição de duas vidas - para formar apenas uma -.

Assim, não havendo possibilidade dessa junção, teremos ciúme do objeto amado devido ao fato de não sermos, com ele, o completo-perfeito buscado pelos românticos. O ciúme, então, é inato aos pensantes e, por ser inato, deve ser enquadrado nos limites sociais - acerca disso, por exemplo, Freud diz que o sexo é impulso inato e primário mas, nem por isso, saímos transando com todos, o tempo todo, porque a sociedade pede que também trabalhemos, convivamos com outros de outras formas... -. Algumas vezes esses limites são ultrapassados e quando isso acontece uma vez, é deslize, quando se torna um hábito ou necessidade, a pessoa está com disfunções quando a essa noção de limites sociais, e por isso se torna nociva.

Um amigo instalou um programa espião no computador do namorado. Houve o deslize quando isso foi uma leve desconfiança, se tornou nocivo quando ele passou a utilizar o programa sempre. A situação se expandiu quando viu-se que o programa não expunha apenas as conversas do namorado no MSN, mas também de todos que moravam na casa. Não vou entrar na questão de um possível voyeurismo. Esse não encontrou provas de traição através do programa, mas o outro encontrou provas de traição de sua confiança ao saber que o namorado usava o tal programa.

O que poderia ser uma prova de zelo, maneira de demonstrar o amor, a sua necessidade de serem uno, se transformou no motivo para a estagnação em dois.

Agora me responda: eu falei sobre limites ou ciúmes, nesse post?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Só pra constar

E fazem seis dias que o Foxx, meu amigo querido, foi embora daqui de casa.
Estou com saudade. E fiquei lembrando d'a gente indo para a ULC, dançando, dele bêbado falando merda.
Lembro dele pegando um amigo meu lá.
Não lembro de ter dormido na rua, roncado, no colo dele. Assim como não lembro de ter chegado em casa.
Mas lembro de acordar com ele me dando bom dia. Das conversas durante a tarde toda, da saída pro Botafogo Praia Shopping, de conhecer outro blogueiro - que não me passou o blog, ainda - com ele. De, com ele, assistirmos a peça Os Sete Gatinhos, em que levamos também o Daniel Braga: outro que eu estava com saudade. Saudade essa que se extendia, também, ao Rafa, que encontramos pra uma cervejinha depois do espetáculo.
Lembro também do orgulho que senti dele quando a banca que julgava o mestrado da minha mãe se referir a ele, ao futuro-próximo doutor!
Sem precisar de ordem cronológica para enumerar o que passamos aqui, estou com saudade do meu amigo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cor acre


Na verdade um pouco mais morena a pele, não tão acre.
Não via o mar a dois anos, nunca havia vindo ao Rio de Janeiro. Passamos a quinta em Ipanema, vimos o pôr-do-sol no Arpoador [foto ao lado tirada pelo meu celular] e fomos andar na Lagoa Rodrigo de Freitas. Meus olhos já estavam nele. Minha boca, também.
Ele veio conhecer a Cantareira, disse que gostaria de ter sido raptado por mim. Sexta foi mais um dia de praia, dessa vez caminhamos até o Leblon. Ele parou olhando o mar, seus olhos brilhavam. Não entramos no mar, apenas caminhamos na beira da praia, de mãos dadas, e rimos de todos que jogavam bola, depois das 17h. A noite ele foi à Lapa, disse às quatro da manhã que eu fiz "MUITA FALTA" [sic] na sua noite. Sábado fomos ao Chá da Alice, no Circo voador. Era o penúltimo dia dele na cidade.
Sábado fomos ao Chá da Alice e depois fomos, dessa vez sem maiores pudores, após andar um pouco pela Lapa, de encontro ao outro, meu corpo ao corpo dele.
O sotaque - que ele insistia em dizer não possuir -, o sorriso - que ele tem vergonha, mas eu acho uma graça -, os olhos - que brilhavam no reflexo do sol naquele mar que parecia, refletido nos seus olhos, um pedaço do céu -, a altura - que me fazia dar beijo no seu ombro, o tempo todo, e ele dizia gostar -, o cabelo - macio, escuro -, a pele - cor acre, mas não tanto - são lembranças, agora.
Ele mudou a passagem para meia-noite de domingo, queria me ver. Consegui fugir de casa, fui vê-lo. Um último beijo, uma despedida breve. Eu estava um caco, ele lindo de gola V e blusa xadrez aberta, por cima. Disse que, daqui a um ano quando voltar, eu estarei casado e com filhos. Não queria vê-lo só daqui a um ano mas, mesmo que a tristeza já começasse a despertar, eu já sabia como terminaria. Ele também sabia: Nosso romance teria prazo de validade: até domingo, às 23:55h.
Foi excelente, enquanto durou. Hoje ele me ligou, sabe? Disse que queria ouvir minha voz. Me furtei a dizer que sentia saudade. "Eu também. Muita mesmo."
Eu pensei em escrever esse post sobre possibilidades. Sobre a possibilidade dele ficar ou da minha de ir, sobre a possibilidade de alguma confissão de um sentimento profundamente estruturado, de um fim de semana ter sido um mês, de não ter acontecido ou de um "poderia ser" mas não quis. Foi bom demais para pensar no que poderia ser.
Agora me pego lembrando da sua voz, grave, me dizendo: "Quem diria que eu ficaria assim pelo Bruno do blog?"
Quem diria que eu ficaria assim, também, por você, menino acreano.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Maridos do Carnaval

Meu carnaval foi ao lado do lindo Foxx e encontrando o Antonio Castro (que tinha medo de mim!), Júlio, Candy, Gui, Rafa, Daniel e Andrev_. Todos presenciaram o meu carnaval em dados momentos, apenas o Foxx o acompanhou por completo, afinal, estava comigo aqui.

Todos sabem/falam de amores de carnaval, "que só duram até a quarta feira de cinzas" e tal, mas engraçado é que histórias estão se prolongando para depois do carnaval (o que estou adorando, afinal, a meta é alguém interessante e, como disse aqui, que ligue dia seguinte). Mas como fazer isso num carnaval em que, a maior parte do tempo, estive na Farme de Amoedo?
Beijei muito na boca, como qualquer solteiro que tem essa pretensão no carnaval, e me apeguei a muitos. Isso é problema? É, é problema sim. O clima não pede esse tipo de sentimento, mas, quem vai mandar minha carência falar mais baixo quando se recebe a mensagem "Oi anjo Bruno Acabei de acordar e vc não tá aqui na minha cama... Deve ter sido sonho então, né?...rs" de um cara que você acha que foi o melhor de todos do carnaval e ainda marca com você pra sair junto no dia seguinte (ainda carnaval)? #COMOLIDAR
Ou um paulista que liga querendo me ver, ou um menino que diz não querer ir embora...
Eu me casei e separei em vários momentos, bastavam 10 minutos para eu ter tido uns 4/5 maridos diferentes.. Senti ciúme por gente que nem conhecia e fiquei viúvo em determinado momento. Até meu ex-namorado eu vi.
Casei com um gringo que falava uma língua que desconhecia, com um gordinho, com um sarado, com um branco, um moreno, um de óculos, um negro, um alto que me fazia ficar na ponta dos pés, outro baixinho, um ruivo, um loiro... Mas estou aqui e mesmo assim não pude mudar a máxima de que os amores acabaram na quarta-feira de cinzas.

"Ah, mas você disse que eles se prolongaram até depois do carnaval". Algumas histórias se prolongaram sim. O tal menino da mensagem conversa comigo exporadicamente pelo MSN, mas estou naquela de não saber o que ele quer e não forçar nada (sabe aquela vontade de perguntar o que ele quer e tal e fazer o louco?), ontem um tal de "Thiago" veio falar comigo no MSN. Esse Thiago não estava em nenhum grupo do MSN, então isso significa que ainda não havíamos conversado. Conversando com ele, tentando conhecê-lo, achei que ele fosse da "Caixa da Verdade" do Orkut (que vergonha usar isso... Culpa do Gui que disse que lá é pegação. Garanto: é mesmo!, mas, observe: quando você pega alguém que só tem orkut, não vai ser coisa muito boa), então abrimos a webcam. Ele é lindo! Olhos verdes, uma sobrancelha grossa escura, cabelo bonito, barba por fazer... Ai eu comento que ele é bonito. E ele responde: "Você não se lembra mesmo de mim, né?"
Minha cara vai ao chão. Eu: "Não..."
Ele é pontual: "Ficamos no carnaval, durante bastante tempo. Nem vendo minha imagem na webcam você se lembrou...".
COMO EU FUI ESQUECER ESSE HOMEM? Tentei me redimir, mas é muito difícil não ser indelicado fazendo perguntas quando você não se lembra de jeito algum da pessoa. Até que a conversa se desenvolveu, apesar disso. Me senti mais aliviado quando ele disse: "Devido a sua atitude era para eu te excluir do MSN, mas você foi muito legal no carnaval, beija bem, é bonito e ainda tentou se dar bem aqui comigo".
Terminei a noite mandando uma mensagem pro celular dele (EU TINHA O CELULAR DELE!) perguntando se nos falaríamos dia seguinte. Ele responde: "Sim! Amanhã nos falamos! Beijo". Espero que seja um bom sinal.

Paralelo a isso, estou a quatro dias saindo e almoçando com um chileno. Esse chileno é um ex-ficante do Gui (antes que digam algo eu já falei com o Gui, que o abandonou, e nós estávamos saindo como amigos, apenas). Fomos ao CCBB, cinema, almoçamos sempre juntos. Ele vai até meu prédio na faculdade me buscar, pois está fazendo doutorado em cardiologia e fica próximo. Não tínhamos nos beijado nem nada, mas ontem demos um beijo. Foi bonitinho, legal. Sei lá. Ele tinha uma imagem de um cara galinha quando me conheceu, disse que mudou. Que conheceu um cara incrível. Me passou a agenda de quando podemos nos ver, com a mensagem sendo finalizada assim:
"[...] manha quinta tbm, mas si vc gosta, manha quinta podemos almoçar juntos???
Já sexta sou todo seu :)"
Até que ele fala português bem.

Esse post virou mais sobre expectativas do que sobre meus maridos de carnaval. Mas é isso.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Meu Réveillon De 5 Dias [final]

Antes de continuar. GOSTARAM DO MEU LAYOUT NOVO? PRA 2011? =D
Eu que fiz o desenho

~
Gui não parava de falar, eu querendo mandar todo mundo tomar no meio do cú, mas calado na minha. Cris me chamou pra perto falando "eu vou matar o Gui", eu viro para o Gui e falo, de forma rude: "Gui, se eu tivesse uma arma agora com apenas uma bala, acredite quando digo que ela não seria na minha cabeça".
Fato é que estávamos presos, 6 pessoas, num cubículo de sala com uma festa rolando no apartamento que dava entrada e a dona do apartamento brigando com a gente porque estávamos ali, mandando a gente embora. Sendo que: SIM, NÓS QUERÍAMOS IR EMBORA, MAS NÃO TINHA COMO! O ELEVADOR ESTAVA QUEBRADO!
Não sei exatamente quanto tempo ficamos presos naquele cubículo, mas alguma alma caridosa da festa nos levou até a outra saída [que para chegarmos nela teríamos que passar por dentro da casa da menina mal educada]
Saímos do prédio, fomos para a Farme de Amoedo onde o Gui pegou um cara horroroso, eu encontrei com meu ex, perdi 5 reais achando que ajudava um amigo do Gui que dá calote nos outros e que um cara quebrou nossa garrafa de SKY de propósito [ato que fez o Cris ficar puto e querer matar].

Voltamos pra casa, tentei transar com o Cris mas o ronco do Carlos quebrou todo o clima. Ficamos nus na cama, nos tocando e conversando. Gui também não conseguia dormir e ficou olhando a gente nu sem nem se importar enquanto conversava conosco. É gente, de fato eu não tenho vergonha do meu corpo e podem me ver pelado [FESTA NA FLORESTA DEPILADA]
Esse, na verdade, foi pra mim o momento mais legal de todo nosso réveillon. Ficamos hooooras conversando sobre um monte de coisa, eu, o Gui e o Cris.
Depois disso, no domingo, fomos à 00. Boate que adorei! Peguei 4 caras e lá nem é isso tudo.
Não quero muito me estender, porque já estou de saco cheio de falar do réveillon rs
O Cris não pegou ninguém. Mas ele não pegou ninguém porque ele não quis, já que uns caras lindos demais chegaram nele! Fui beijá-lo no ônibus voltando pra casa. Ele recusa e fala "Eu não quero ser o 5°".
Pronto. DR.
Foi uma DR que não foi uma DR. Ele falava "pra mim não é certo ficar com outros caras na frente do cara que eu fiquei mais de uma vez, mas não estou falando que você está errado em fazer isso". A verdade é que não entendi muito bem, porque pra mim somos amigos, ele deixou isso bem claro o tempo todo também, tanto que não quis ficar comigo quando saíamos.... porém, acho que não estava muito a fim de entrar na brincadeira de não ficar com ninguém também.

Acordo dia seguinte, quando eles foram embora. Bate uma saudade desses dois, porque foi tão legal! Olho meu celular, pra ver se tem algo salvo além das fotos que eu já sabia. Encontro um vídeo.

Meu Réveillon De 5 Dias [dias 30 e 31]

Acordamos dia 30 e o quarto era o cenário do caos: latinhas [cheias e vazias], copos, guimbas de cigarro [o Cris fuma], garrafas... O Cris me acordando com beijos e carinhos, conversamos muitas bobeiras com o Gui, que ficava dizendo "Eu chego no quarto e vocês tão se chupando. Vi o piru dos dois" ou "Estou no computador, olho pra cama e tá rolando a Willow Smith, né? 'I whip my hair back and forth'".
Tive que ir à um amigo oculto do meu antigo emprego do SPA, eles ficaram encarregados de comprar algumas bebidas no mercado e qualquer besteira para beliscarmos. Voltei, as pessoas começaram a chegar e, de repente, o Gui estava bêbado!
Ele começou a falar um monte de coisas que ninguém gostou e que eu não lembro de tudo porque eu também estava bêbado.
Constrangimentos e mais constrangimentos, Gui foi dormir. Eu trouxe o Cris pro quarto, sentei em frente a ele e comecei a conversar, super bêbado, não lembro exatamente o que. Vômitei em cima do Gui, fui até a varanda, onde todos estavam sentados, e falei: "Gente, vomitei no Gui" todo mundo começou a aplaudir. É, acho que o Gui fez algumas inimizades. Depois disso lembro de eu ir ao banheiro vomitar e escovar os dentes. Flashs rápidos.

Dia 31 acordei com Gui sem estar vomitado, Cris beija minha nuca e pergunta "Você se lembra do que conversamos ontem?"
PARA TUDO, BRASÉL! pensei "Pronto! Tô namorando! MEU DEUS DO CÉU!" E estava com medo disso mesmo, porque na Parada Gay de Copacabana, né!?
Mas, não era isso! Cris ficou me zoando [o Gui também, posteriormente ficaria, até o final do nosso réveillon] que eu disse pra ele "Você é uma pessoa maravilhosa.... Eu te apresentaria pra minha família inteira..... Porque você pode pegar quem você
quiser no réveillon, não se sinta preso à mim, porque eu também vou pegar quem eu quiser!" E o Cris disse que ficava pensando "Gente! Eu sei que posso pegar quem eu quiser! Daqui a pouco esse menino vai tirar uma aliança e me pedir em casamento"... Pois é, gaylera. Eu quando bêbado amo todo mundo rs
Fatos do dia 30, que fiquei sabendo em doses homeopáticas para o choque não ser tão grande:
  • Eu vomitei o banheiro inteiro: box, pia, privada, chão. Não sei por que raios e trovões eu faria isso! Gente, que loucura! Eu devia tá fora de mim!
  • Tina limpou o Gui, botou a blusa dele pra lavar, tirou o edredon sujo dele...
  • Cris foi dormir comigo na cama, mas disse que eu e o Gui estávamos roncando muito e ele não conseguia de jeito nenhum [pois é, bêbado eu ronco demais]. Disse que se sentiu uma menina e foi dormir na sala, com o Rafa, no sofá. Rafa disse que o Cris deu em cima dele empinando a bunda, Cris disse que foi mentira, eu? Tô pouco me importando rs
Réveillon fomos à praia de Copacabana. Eu, Gui, Cris e Carlos. Carlos estava bizarro. Fiquei com pena quando ele disse que passaria o réveillon sozinho, e chamei ele pra passar conosco. A cara de cu dele do início da noite se perpetuou até de manhã.

Os fogos foram lindos, super emocionante! No momento exato da virada eu, o Gui e o Cris demos um beijo triplo. Foi tudo muito legal!
Olhei pra um amigo do Cris, um gatinho. Fui falar com ele e acabei ficando. Mas foi muito rápido, segundo eles disseram depois, o meu "desenrolo" com o garoto. Ele me mordia muito. Não entendi que loucura era aquela! Fiquei com uma afta na boca por causa do maluco. Ele me apresentou pra várias amigas dele. Tá, você é uma gracinha e tem um corpo muito bonitinho, mas não me morde e não quero conhecer todas as suas amigas, ok?
Íamos para a Farme de Amoedo depois, porém o Júnior, um amigo do Gui, falou que tinha uma festa de alguém do trabalho dele em um edifício ali em Copacabana. Vamos!
Gente, terceiro andar e o elevador parou! vou repetir: o elevador P-A-R-O-U!
Pensei: "Pronto! FODEU! MEU RÉVEILLON PRESO NESSA MERDA DE LUGAR!"

[coloco a continuação amanhã pra não ficar tãããão extenso]

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Meu Réveillon De 5 Dias [dia 29]

[ x ]

Já havíamos combinado: Eu, o Gui e o Cris (um amigo do Gui que eu não conhecia, só tinha visto foto e constatado que ele era uma graça, porém o Gui falou que ele não se interessou por mim) que passaríamos o réveillon juntos. Eles chegaram munidos de duas vodcas SKY e um champagne estranho logo na quarta feira, dia 29, à tardinha. Tomamos cerveja, fomos cantar parabéns para meu primo na casa dele e voltamos para o meu quarto eu, minha irmã, minha prima, Gui e Cris. Colocamos músicas da playlist que havíamos feito para a festinha do dia 30 aqui em casa. Ficamos conversando, tomamos vodca vagabunda pra não abrir a SKY, e cerveja Bavária (coisa de gente rica). Vimos vídeos idiotas no youtube, no qual esse trouxe todos os nossos bordões de início de 2011.
Gui conversava com minha prima, minha irmã mexia no computador e o Cris havia voltado do banheiro, sentado na cama e eu vi que ele me olhava. Cheguei perto dele, beijei. Que beijo bom desse menino! Deitamos na cama nos beijando, olho pro lado e o Gui está beijando a minha prima! Minha irmã nem ligou. Eu estava deitado de frango assado com o Cris beijando-o (vestidos, ambos) e resolvi ir falar com minha prima, que nunca havia me visto pegar um homem e, até então, era algo que não comentava com ela (nem com a mãe dela, o irmão e o pai. Eles são meus vizinhos mas é um assunto que com o resto da minha família eu falo normalmente, mas com eles minha mãe preferia deixar dessa maneira).
Falei, ela respondeu "Tudo bem, não tenho problema com isso" (depois, fui descobrir que o Gui é o primeiro cara que ela já ficou, pois só havia ficado com mulheres).
Prima e irmã foram embora, eu continuei com o Cris. Como esse menino de 16 anos tinha um corpo tão bonitinho? Como beijava tão bem? E o sorriso? 16 anos pareço ter eu!
Começamos a tirar a blusa, bermudas, beijos mais intensos... Boca lá, aqui, mãos que não paravam. Guilherme no computador falou que bateria uma punheta, não bateu.
"Gui, você pode sair do quarto?" pergunto.
Gui, bêbado, começa a reclamar e falar e blá blá blá. Saiu do quarto e tudo aconteceu às mil maravilhas, até que um pequeno acidente de percurso fez com que interrompêssemos as coisas. Nada mais do que normal. Dormimos abraçados, acordamos abraçados. Beijo, carinho.
Guilherme dormiu na cama de baixo, viu a porta do banheiro fechado e ficou batendo nela feito louco achando que era minha irmã usando-o quando na verdade era minha avó, que saiu falando "calma, meu filho. Eu já tô saindo"
Cara no chão.

domingo, 26 de dezembro de 2010

A micareta de Ipanema

Júlio, eu e Gui em Ipanema

Então que eu, o Gui e o Júlio fomos à praia hoje!
Ai que loucura! Ai que calor! Ai que Gui sem crédito e demorando pra chegar e eu e o Júlio esperando... Tá, tudo bem, a gente releva.
Deixamos nossas coisas na barraca, fomos à água. Ondas gigantes fazendo com que significássemos em vários momentos. Mas tudo bem.
Sei que de repente, depois de meio dia, a água parecia uma micareta gay!
Começou uma pegação louca, o Gui falou pra eu olhar pra um cara que tava me paquerando. Fui, né?
Bonitinho, ele. Ficamos. Mas sou baixinho, sem fôlego pra ficar nadando muito tempo, mas queria bancar o fortão e pegar o cara ali. Gente! Várias ondas em cima de mim e eu afundando o tempo todo e o menino querendo me beijar e um vuco-vuco inexplicável. Em alguns momentos eu achava que iria morrer afogado, juro. Cicarelli não definiria, já que eu estava super comportado. Em compensação o menino... JEMT! O menino entrelaçou as pernas na minha cintura, deitou o corpo na água, e vindo umas ondas grandes, eu afundando. TE[n]SÃO!
Gui olhando de longe apavorado com a cena.
E eu: "Vamos sair da água e ficar ali na areia um pouco" depois de recuperar muito fôlego
Ele: "Não, tudo bem aqui! Eu não posso sair agora, to de pau duro"
Sei que ele era da baixada.... NAAAAAAAAAAADA CONTRA GENTE DA BAIXADA
Trabalha aqui na minha cidade, no emprego que eu me demiti mas lá ele é de um cargo alto.
Continuei ficando com ele, o Autor apareceu pra bater um papo rápido com o Gui.
Gui também não ficou pra trás e pegou o menino da tatuagem, mas vou deixar ele falar, se quiser. Fazer pegação na praia, quando era só para tomarmos sol, define muita coisa.
O resto? Ah.... to quebrado, vermelho e sóbrio.
Estou com o telefone do Luciano, ele me ligou, me deu o MSN e eu adicionei. Só que caso nos encontremos de novo, garanto que não vai ser nem em praia e nem pra tomar banho de piscina.

Ah, sim. FELIZ NATAL GAYLERA! :D