[30/09/09] É tenso

É. Eu não aconselho ninguém a ir numa festa gay beneficente quando a entrada é 1kg de alimento não perecível. Meu Deus! Foi o inferno na terra para entrar naquele lugar! Uma fila (se é que pode-se chamar um monte de viado se empurrando num campo retangular de fila) grande, mas que andou rápido, uma revista (para entrar) em que a sapatão se aproveitou do meu namorado dando apertõezinhos extras na bunda dele e uma festa muito cheia com o banheiro a R$1,oo (óbvio que mijei no muro!). A festa foi no campus de uma faculdade aqui da minha cidade, aberto. A maioria dos DJs que tocaram foram chatos, mas um amigo nosso (meu e do meu namorado) estava lá tocando também (e ele salvou a nós e a meus ouvidos). Quando nos viu nos chamou daquela suruba para ficarmos do lado do palco: Só com gente divertida, espaço pra dançar e o bar do lado. Enchi minha cara, lógico.

Fiquei bêbado, fui mijar com a Júlia (a travesti, namorada desse meu amigo) e vimos duas sapatões transando, um cara gordo batendo punheta para um velho e uma mulher saindo nua do matagal (tá, ela estava levantando a saia e eu, já alto, gritei que ela estava toda nua e apontei). Ah, sim! Não posso esquecer: Uma menina veio chegar na Júlia, achando que ela é uma mulher. Cara, de fato ela não tem jeito nenhum de homem. Lembro que quando eu conheci esse meu amigo e a Júlia, eu achava que ele era hétero. Hoje em dia essas travas estão tão mulheres que eu me confundo mesmo...

Em suma: gente feia (só vi um cara bonito, que devia ter uns 35 anos, sei lá... lindo!), cerveja, música ruim com a contemplação de Vix (meu amigo) tocando, namorado dançando e ressaca dia seguinte. Hoje entro no meu orkut e vejo o recado de uma amiga que encontrei por lá: "Adoro te encontrar nos lugares mais cagados". Não tenho mais dignidade

Essa festa não teve nada demais... só gente transando pelos matos a fora... Mas era uma festa beneficente.