Chopada

Esse post, além de ser para tirar a minha foto do topo (já tava me assustando quando entrava no meu próprio blog e via a foto de um cara sem camisa... tá, não tava me assustando por ser um homem sem camisa não... hum... esquece!) é pra contar da Chopada que teve na minha faculdade, que eu acabei esquecendo de falar. Ela aconteceu na quinta e foi um Deus-nos-acuda.

Saio eu da aula, feliz e contente quando minha amiga fala: "Bruno! Vamos correndo lá pra fora que vai começar uma chopada daqui de Letras!". Tipo, ela me pegou pelo braço e eu pensando: "Qual o motivo de ir correndo?" Quando chego lá, descubro!
Contrataram um 'palhaço' pra fazer uma apresentação cuspindo fogo. Só que o 'palhaço' era um homem gostosíssimo, que estava só de macacão e alisava um pau com fogo pelo corpo. Minha amiga: "Mesmo não sendo minha praia, esse aí eu até pegava". O menino era bom com a habilidade do fogo e tal, só que o problema se deu quando ele foi pegar no microfone e falar: "Quero que todos SEJEM felizes!". Tá: mereceu ser vaiado por falar "sejem" numa faculdade de letras. E depois disso o show dele acabou e eu fiquei na cerveja com minha amiga e umas pessoas.
O trânsito para o banheiro era uma loucura e eu reparei que tinha umas pessoas desviando o percurso, e resolvi ir ver o que era. Estavam indo para o bloco H - 300 (no final do corredor no último andar). Chego lá, todo inocente (ah, tá bom...) e vejo um darkroom! Juro que as pessoas improvisaram uma sala pra Darkroom! Até fiquei tentado a entrar, só que estava muito calor e com certeza ia acabar dando merda e eu não queria ser pego com a boca na botija (literalmente).
Volto para a área externa onde tomei mais cervejas.
Fiz amizade com duas sapas gordas engraçadíssimas, minha amiga ia pegar uma mulher lá, só que a garota se meteu no H-300 e eu fiquei todo interessado em um menino lá. Bom, eu não pego gente de faculdade e nunca peguei ninguém do colégio, tenho medo do clima quando a sobriedade chega. Mas o menino estava interessado em mim e resolvi ver qual era. Ele me chamou, eu fui todo me querendo ir lá falar com ele, quando a prima dele, uma garota louca, começou a gritar com ele e comigo, sendo que eu ainda nem tinha perguntado onde iríamos nos pegar... Ela estava apavorada com a quantidade de gays e sapatões e estava furiosa com aquilo e dando esporro nele porque ele queria ficar comigo. Cara, cagay pra ela e pra ele por ser frouxo e voltei pra minha mesa. Ele falou pra eu procurá-lo depois. Você que está lendo, procurou? Não? Nem eu.
Completamente torto resolvo voltar pra casa e aí que foi toda a desgraça da minha vida. Subo no ônibus e sinto uma vontade louca de mijar. Olha, gente, a UFRJ fica no fim do mundo! Eu não aguentei e mandei o motorista abrir a porta do ônibus porque se não eu ia mijar lá dentro. Saltei no meio do nada para fazer xixi só pensando: "Pelamor! Se me estuprarem aqui que usem camisinha, tenha piru pequeno e me dêem o telefone!!!!". Andei até o ponto de ônibus mais próximo, que era longe, e peguei mais um. Comecei a me sentir mal, o ônibus era com ar condicionado, fiquei louco tentando abrir a janela e vomitei um salgado (a única coisa que eu tinha no estômago) no chão, sem muito alarde, estava no cantinho e ninguém viu... a não ser a gorda que fedia, sentada do meu lado. Acho que passei mal por causa dela (é, não foi por causa da bebida não...). Virei pro lado e resolvi dormir. Quando acordo estou quase perto de casa e meu celular apontava 32 ligações perdidas.
Cara, minha mãe é carente e me ama pra me ligar tanto, né?
Chego em casa, de mal-humor e com a boca nojenta, almoço, tomo banho, escovo os dentes e aí minha mãe vem falar comigo: "Seu tio tá vindo aqui pra gente fazer um churrasco, comprei cerveja. Você vai querer?", eu: "Mãe, eu já estou bêbado". Tá, bebi. Não consegui comer nada, mas era uma cervejinha em casa e se eu passasse mal de novo, era só ir pro banheiro.
Fui o primeiro a ir dormir...
Tá, eu tenho fígado?