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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Vontade de mais um - pt. final

Havíamos decidido, eu e meu namorado, que do carnaval não passaria! Data limite porque já estava ficando chata essa história de não conseguirmos arranjar alguém para participar de uma brincadeira à três. Mas, será que não conseguíamos ou não queríamos, de fato? Porque um outro parceiro para gozar não é algo difícil de arranjar. Um search more guys no Grindr resolve isso fácil.

Fomos curtindo o carnaval com meus amigos e eu descobrindo que não tenho mais o pique imenso que antes era característico. Cansaço, preguiça e lugares com muita gente causando uma ojeriza tão grande e intensa que cheguei a me assustar com o mau-humor que ela pode provocar em mim. E com essas coisas, os dias foram passando (e eu bebendo). Nada havia acontecido, mas estávamos estagnados nesse objetivo. 

Creio que até estagnados demais.

Quarta-feira de cinzas havia chegado e nada de acontecer algo, apenas em um determinado dia demos um beijo à três com um conhecido. Beijo à três, sabe? Tipo, acabei de me aceitar gay, estou na minha primeira festa com mais dois amigos e tomamos uma vodca barata quando acabamos dando um beijo triplo. Não conta. Então fomos à praia. O mar estava ótimo, o sol não. As pessoas, tenebrosas. Como não imaginei que, no dia da ressaca do carnaval, a praia estaria imunda e com pessoas tão belas quando as latas de refrigerante que esses porcos deixam na areia? Olha que eu fumo e, na praia, compro uma garrafa d'água só pra, depois de beber, usá-la como cinzeiro e jogar na lata do lixo no calçadão.

Mas eu e meu namorado estávamos animados, tivemos uma tarde ótima e saímos da praia. Saímos e esquecemos de pagar a barraca que alugamos! Estou olhando agora pra essa comanda aqui na frente e parece que ela tem o peso de um relógio roubado de alguma joalheria famosa.

Não conseguímos ninguém de interessante na praia. Iríamos voltar pra casa, já era noite, quando resolvemos ir à uma sauna gay que tem em Botafogo (que já fomos uma vez, mas na época nem era nossa intenção fazer uma brincadeira dessas. Até porque parecíamos um prato de alface pra um vegetariano faminto: nós, novos, a alface, eles, velhos, os famintos).

Havia caras muito bonitos, alguns normais e outros... bem, espero que sejam, pelo meno, legais. Ficamos de sunga, enrolados na toalha. Tomamos banho, tiramos o sal e a areia do corpo. Transitávamos em todos os espaços, nos beijávamos, acariciávamos e, vez ou outra, nos chupávamos na sala que tinha uma TV e ficava passando filme pornô. Muitos nem assistiam o filme para ficar se punhetando vendo a gente. E, pra assistir, tanto faz sua beleza: o que me importa é que você goze bastante no final. Olha! Um fetiche típico de leonino?

Como eu disse, transitávamos em todos os lugares. Isso acontecia tanto que já me enchia o saco e eu estava ficando entediado. Por que meu namorado não conseguia, apenas, parar numa sauna à vapor ou seca e curtir enquanto batíamos um papo? Agora eu tenho a resposta que na hora não me vinha à cabeça: porque lá não é lugar disso. Ninguém conversava com outros, só nós dois que nos falávamos.

Estava pronto para ir embora, quando, na tal sala que passava um pornô, resolvemos nos chupar sentados mais no fundo, ao lado de um menino que devia ter entre a minha idade e a do meu namorado. Bonitinho, corpo normal e sem nenhum pelo no corpo. Eu gosto de uns pelos, até, mas naquele lugar que tudo me remetia a sujeira e cheiro de porra, adorei o fato dele estar todo depilado.

Meu namorado me chupava com vontade e comecei a passar minha mão na perna dele que, logo em seguida, estava me chupando enquanto segurava o pau do meu namorado. O garoto ficava alternando o boquete em mim e no meu namorado sem deixar ninguém de fora. Nem sua mão e nem sua boca paravam. Achei que a cena de um cara chupando o pau do meu namorado iria me irritar profundamente a ponto de querer sair de perto e me emputecer com todos, mas não. A cena era outra: um cara nos chupando enquanto todo mundo nos assistia. Falei no ouvido desse menino: "Vamos para a cabine porque queremos te comer". Ele só assentiu com a cabeça e fomos.

A cabine estava um nojo. Suja e tinha muito cheiro de porra misturada com suor. Colocamos nossas toalhas na bancada acolchoada que tinha para ficarmos ali, já que as deixaríamos por lá mesmo e iríamos embora em seguida.

O sexo foi muito bom. O saldo é o de que usamos o menino. Eu e meu namorado fomos apenas ativos, não demos nenhum beijo nele e muito menos pegamos no pau pequeno e fino que o garoto tinha e ele estava muito bem com isso. Aliás, estava adorando isso. Tanto que, além do revezamento de comer a bunda linda que o passivo tinha, fizemos dupla penetração em três posições diferentes: numa eu deitado e meu namorado o comendo por cima, depois ao contrário e, por fim, eu e meu namorado com os paus juntos, deitados, e ele sentando e gemendo.

Gozamos na cara dele, ele gozou na própria barriga.

Saímos da cabine, tomamos uma chuveirada e voltamos pra casa completamente realizados. Não sei nem o nome do garoto, só sei que não usamos nem lubrificante: nossos paus entravam com muita facilidade no cu dele.

Confesso que, depois, vinham coisas à minha cabeça de "não vou gostar de lembrar do meu namorado comendo ele", mas esse tipo de pensamento já não está mais na minha cabeça, afinal, como eu disse: o passivo era muito bom no que estava fazendo. Bom o suficiente pra mostrar que, experiência, é não deixar ninguém de fora em nenhum momento.

E com isso fechamos nosso carnaval e nossa semana de comemoração de um ano de relacionamento.

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1) Esse layout vai mudar, assim como minha marca de cigarros!
2) Vocês teriam coragem ou já fizeram à 3 com o namorado da época?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

BBB, o programa de gente idiota?

Nunca escondi de ninguém que adoro Big Brother; e como tudo que adoro, me sinto na obrigação de procurar me informar mais sobre aquilo. Porém, além disso, eu sei que este é um programa manipulado e que Boninho decide qualquer coisa sem respeitar a vontade do público ou enganando o telespectador.

"porque eu quero! bjs"
Mas dizem que é um programa de TV feito por pessoas burras e voltado para um público de intelecto igual. Não vou dizer que a maioria dos telespectadores do Big Brother Brasil seja a mais culta, vide blogs como o da Dona Lupa (Pelo amor de Deus, né? A senhora gastou 70 mil reais contratando uma empresa de telemarketing pra, em uma edição passada, fazer um participante ganhar o programa!).

Recebi unfollow no Twitter por causa do BBB, dos meus comentários. Recebi o unfollow de um rapaz que só faz postagens iguais a de todos os outros e reclama das minhas seguirem a maré de TV comentada na internet.



Resolvi, então, fazer uma rápida análise do que é o BBB pra provar que não só de pessoas que votam em reality show como se fosse resolver as mazelas sociais é feito o público desse programa!

Vamos começar falando do início: o programa pode até ser inspirado no livro 1984, do Orwell, mas é totalmente contrário a ele por ser um programa que não é, em nenhuma instância, invasivo. Ele é evasivo. Já citei isso uma vez num texto sobre autoria. Não estamos interessados, de fato, no cotidiano dos participantes, por isso a compilação do programa exibido na TV aberta é de apenas as polêmicas que moldam o personagem que cada um irá representar no show. Assistimos o Pay Per View não para vê-los escovando os dentes, mas para sermos os primeiros a presenciar uma discussão ou uma alegação que possa nos fazer ganhar uns bons RTs no Twitter por termos sidos os primeiros a expô-la (tal como a história do Dhomini ter arrancado a machadadas os dentes de um cachorro).

Fique registrado que nem entrarei no mérito de produzir conteúdo / ser o primeiro a achar algum conteúdo e isso fazer parecer que ele é nosso (quem nunca viu briga de "eu achei isso primeiro no YouTube! Me dê os créditos!"??).

A privacidade do BBB se evade e acaba por exibir a vida de ninguém. E é esse ninguém que nos interessa, que faz podermos amar e odiar quem está concorrendo ao prêmio final. Porque se fosse a vida de alguém, a dali de dentro, não poderíamos ter os sentimentos íntimos de torcedor porque teríamos que conhecer, antes de tudo, aquelas pessoas. E não as conhecemos! Engana-se o telespectador que acha que conhece um participante porque o viu, todos os dias, na televisão. Você não o conhece. Você conhece o que a câmera permitiu que mostrasse e, além disso, o que ele decidiu abrir para os votantes de casa. Essa obsessão pela vida privada que temos hoje em dia confirma isso: a vida privada interessante é aquela que não é a literal, é a que tem tempo pra acabar e horário pra exibir-se.

Portanto, o Ninguém é a vida impessoal e comum a todas as vidas particulares. Esse é o brilho do Big Brother. Ele não mostra embates sociais dentro do programa mas, sim, fora dele: a disputa entre pobres e ricos, entre homossexuais e heterossexuais e periguetes e recatadas dentro do espaço que se passa o programa é apenas o motivador das discussões e análises que podem ser feitas do Brasil que torce por um ou outro lado, pois apenas aqui fora todo mundo é alguém, lá dentro, não.

E se não curte o programa, não dê unfollow, dê um filtro.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Desencadear de ações

Post linkado pra que vocês possam entender tudo que vem acontecendo.
A atualização de hoje serve para esclarecer, desabafar e dar mais assunto para quem está adorando a fofocada, falando pelas costas e aderindo lados que não existem nessa discussão.

Parece que as pessoas não sabem entender uma piada nem quando ela é explicada. Esse post foi uma brincadeira que eu expliquei no comentário.

Colei o print do meu comentário porque as pessoas só leem o que lhes convém - ou só até a parte que lhes agrada - e emitem uma opinião baseada nisso.

O garoto que menciono na postagem é ex-namorado do meu amigo. A relação deles já estava se desgastando pelo o que meu amigo vinha sentindo (ou deixando de sentir). A postagem que fiz foi escrita antes deles namorarem, na segunda vez que vi o menino. Foi preconceituoso da minha parte pré-julgá-lo? Foi. Todas as informações do post são verídicas? Não. Não tenho a menor obrigação com a verdade aqui. Se quiserem a verdade assistam na íntegra e in loco a situação que lhes interessa, porque até se você lê-la no jornal já será a visão de outrem e não a verdade absoluta de algum fato. Assim, se não tem apenas informações verídicas, eu o pré-julguei e não o pré-julguei ao mesmo tempo.

Não sei como ele encontrou meu blog. Não que seja um problema isso, já que não acho que errei, mas não digo o endereço dele pras pessoas (até pra que eu possa ter mais liberdade de escrever sobre elas, uma vez que não digo seus nomes - a não ser que me autorizem). Veio falar comigo e com meu namorado por inbox no Facebook com o link da postagem em questão e apenas um "Gostei". Depois disso sumiu. Não atendia ligações para um papo, um esclarecimento de minha parte, e acabou ignorando meu amigo em conseguinte - que acabou ficando mais de uma hora esperando-o na portaria do prédio com um bolo, pois ele não o atendia.
Óbvio que não fez isso sem antes agir com maturidade: deixar indireta no próprio mural do Facebook.

Assim passou-se o tempo e cri que ele tivesse entendido, que não se tratava de nenhum ataque pessoal, que eu não o conhecia direito e que esse post não era nenhuma barreira para que pudéssemos ser amigos, afinal, eu o achava uma pessoa legal, além dele estar com o meu amigo.

Não parece ter sido o caso. O tempo passava, nos encontrávamos em bares e eventos e ele aparentava estar "normal".
No dia do YouPix ele encontrou comigo, meu namorado e meu amigo no evento. Ele foi super seco comigo e rude com meu namorado. Me incomodei e, depois, falando com meu amigo (até então namorado dele) ao telefone, fiquei sabendo que ele ainda estava irritado com a situação e por isso tratou meu namorado daquele jeito. Pensei: "Por que ele não aceita conversar?"; Todas as vezes que sugeri isso ele simplesmente se absteve e se ressentiu. Era conveniente naquele momento, para ele, agir assim.

O tempo vem passando e algumas coisas aconteceram. Esse meu amigo e a Tina acabaram brigando e deixaram de se falar (uma amizade de anos), além desse meu amigo também resolver terminar com o tal menino que fiz o post. Eles terminaram após irmos à uma festa em que aconteceu isso, em dado momento:

Como podem ver, foi uma sucessão de ações infantis que só fizeram crescer o mal-estar e resultar no afastamento dos dois, tal como na minha revolta para com ele.

Após isso, ele tem tentado reconquistar meu amigo que, por sua vez, não parece ter a menor vontade de reatar. Dentro dessas tentativas, depois de vomitar diversas frases clichês para isso, está o "amenizar o clima que desenvolveu comigo". Porém, ao mesmo tempo que ele tenta fazer isso, está fazendo joguinho com meu namorado enviando-o inbox sobre "o problema ser eu" (que, obviamente, meu namorado me mostrou):


Além disso tudo, ele tem feito a "minha caveira" para diversas pessoas, mostrando a postagem (eu monitoro meu blog) para as pessoas e isso tem me acarretado diversos comentários mal-criados, de qualquer origem. Então, resolvi ir ao Facebook e responder a pessoa que comentou. Essa pessoa faz parte de um grupo no qual conheci o menino da postagem:
Como o rapaz não entendeu e eu estava sem saco pra explicar, parei de responder. Temos "um senso de humor muito divergente", de fato: Ele ri do menino do post se fazendo de troll no grupo e agindo com uma postura crítica-agressiva para com todos, eu não.

Assim, o menino do post quer conversar para nos acertamos. Comigo e com meu namorado. Devo encontrá-lo quarta para isso, mas se estou disposto a isso? Provavelmente não. E explico: ele não quer voltar a falar comigo, acertar as coisas, para que não haja mal-estar. Se quisesse isso, teria o feito antes. Ele quer acertar as coisas para que o meu amigo volte com ele. Ele não tá fazendo isso por ele ou por mim, mas pelo o que crê que meu amigo achará bom.

De fato ele não é obrigado a gostar de mim e acharia até bacana da parte dele a iniciativa, que eu tive no início, de sentarmos pra conversar se isso fosse verdadeiro e para a harmonia da convivência. Mas não é. Se fosse com esse propósito mais "nobre" (alguém me dá outro adjetivo porque não quero usar esse?) ele não teria feito as intrigas, os comentários, pelas costas. Não teria cultivado o prolongamento do que julgava ser um mal muito grande. Não usaria essa situação como uma provável chance de reatar o namoro com meu amigo.

As coisas são muito fáceis e podem ser superadas quando elas lhe interessam, mas dessa vez sou eu que digo: você não me convém.

E tem muito o que crescer.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Meu primeiro dia inútil do ano

Acordei de mau-humor. Primeiro mau-humor do ano. Nada mais certo para um ano que parece ter começado errado, segundo um amigo.

Levantei de ressaca, olhei para o celular que cantava/gritava "Die Young" da Ke$ha pra me despertar. Se até ela se arrependeu de cantar essa música, imagina eu de ter colocado-a como despertador.

Tomei banho de água quente, porque mesmo o chuveiro estando no frio, o calor do Rio de Janeiro não deixa nada ter a temperatura abaixo dos 30ºC nessa época do ano. Saio, ponho um short, uma camisa. A camisa, claro, fui descobrir só mais tarde, na rua, que estava sem um botão. "Foda-se", foi o pensamento que me restou para justificar a aparência de bêbado de botequim que deixa mais de dois botões abertos.

Tô lindasso na mão do palhaço
O problema que pra mim piora a ressaca é o peso na consciência. Principalmente hoje. Prometi que em 2013 eu seria mais regrado, mas definitivamente passar a segunda-feira enchendo a cara enquanto escreve um artigo sobre dois contos de Machado de Assis não é exatamente o que chamam "saudável". Prometi até fazer uns exercícios físicos, mas em 2013 já fumei mais do que todo o segundo semestre do ano anterior.

Ia saindo de casa quando vejo que perdi a carteira! Caralho, como vou viver? Não bastava a ressaca e acordar mais fumacento que o Koffing, do Pokémon, por causa dos gases (dia de merda não seria completo se não cheirasse a ela), ainda perco meus cartões, identidade e dinheiro? Deus deve ter acordado de mau-humor comigo, não tivemos uma noite boa visto que bebida é coisa do capeta.

Depois de procurar na casa inteira (dois cômodos sendo um a cozinha? Quem dera...) vejo que ela está na minha mochila. Vejo, também, que estou atrasado e não preciso continuar falando ao telefone com a promoter da festa que fui no final de semana sobre a possibilidade de eu ter perdido meus documentos lá. Para não parecer um idiota (que encontrou a porra da carteira na porra da mochila que estava nas costas), começo a falar qualquer coisa ininteligível em um falso japonês e desligo. Acho que fui idiota, de qualquer jeito.

Saio de casa e o sol dá chibatadas (não consigo imaginar outro verbo que faça referência bíblica e consagre - olha outro ae - minha desavença com Deus pelo dia de hoje) na minha pele que exala álcool  e amargura. No ponto fico me fazendo o mesmo questionamento de 4 anos ininterruptos: "por que gostam tanto daquela faculdade em que estudo no cu do Rio?". É uma relfexão do mau humor que é tão improdutiva quanto uma discussão entre duas adolescentes fãs de Crepúsculo.

O ônibus, inacreditavelmente, está vazio! Não é possível! Deus já deve ter tomado café e, diferente de mim, mudou seu humor!

Bom, não mudou. Assim que ele sobe a Ponte Rio-Niterói, surpresa! Tudo engarrafado.

Era um mega engarrafamento! Já estava pensando no pior acidente de todos, em explosões e uma família falecida deixando apenas uma órfã de três anos sozinha nesse mundo cruel e injusto. Entro no Twitter, pelo celular, para saber o motivo do congestionamento-monstro e eis que descubro: "Kombi com problema causa transtorno na Ponte".

SÉRIO?! UMA KOMBI?!?!????????

Reclino a cabeça, fecho os olhos e ao abrí-los estou na faculdade com mais de uma hora de atraso.

Bom dia, 2013!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012